31 de março de 2009

7 e 8 Seleszeni, 9013

Trabalhámos para o Sr. Pivlic. Nada de relevante aconteceu.

6 Seleszeni, 9013

O dia começou de uma maneira muito intrigante. Mal abro as portadas da janela um pombo correio pousa na minha janela com uma carta atada numa pata que tinha escrito:

"Senhor Dimitri,
Não se deixe enganar por artificios, eu ainda estou viva.
A minha situação na liga levou-me a forjar a minha morte."

Antes de me encontrar com os outros recebi a visita de um Wo'Jek que me informou que por vezes quando alguém é brutalmente assassinado por vezes volta ao mundo dos vivos sob a forma de espirito em busca de vingança pela sua morte. E que o que eu posso ter visto pode ter sido o espirito da Scarlet, e que a posso ter ajudado a obter a sua tão desejada vingança. Depressa lhe perguntei se sendo um espirito ela poderia enviar correspondência, pois eu acabara de receber uma carta dela. Espantado com o que lhe acabara de lhe dizer o homem pediu para ver a carta. E eu acedi ao pedido dele. Depois de a ler ele apenas me disse que alguém andava a brincar com a minha cara. E sem mais assunto partiu para o seu serviço.

Em seguida chamei o Leynad que convidei a dormir no quarto vago de minha casa. Juntos saímos ao encontro do resto do grupo.

Assim que nos reunimos decidimos voltar a mina e tentar perceber se o artefacto ainda lá estava. Alugamos um Dromad e partimos para a viagem. Como seria de esperar não havia sinais do artefacto.

Parámos em Utvara pois o Mifrim disse-nos que o dono do Imp's Haven, o Sr. Pivlic, nos daria emprego por dois dias como seguranças da sua estalagem. Como já há uns dias não caiam uns zibs na minha bolsa não vi como isso poderia ser mau e aceitei a proposta. Ao entrarmos na estalagem pudemos avistar ao fundo da rua um flame-kin a enlouquecer e perder o controlo. Rápidamente a situação foi controlada pelos especialistas da matéria. Quando a situação estava resolvida entrámos na estalagem.

O Sr. Pivlic falou-nos com mais detalhe sobre o serviço que pretendia, e sobre o pagamento por esse serviço. Todos aceitamos o serviço.

29 de março de 2009

A história do Skaar

Skaar é um guerreiro meio-ogre de intelecto simples que durante toda a vida só conheceu (e adorou) violência e sangue. Skaar nasceu em Utvara. Concebido durante uma violação num raid Gruul, Skaar foi sempre uma lembrança viva para as pessoas da sua zona dos horrores que os Clans conseguiam inflingir. Repudiado pela sua mãe, Skaar tentou safar-se sozinho em Utvara mas era tão jovem e tão odiado que a sua vida rapidamente se tornou infernal. Ainda muito jovem, arranjou umas poucas armas e partiu de Utvara para viver entregue a si mesmo.

Ao longo dos anos, Skaar foi desenvolvendo habilidades básicas de sobrevivência. Também criou o seu próprio estilo de combate assente na sua imensa força física. Um estilo extremamente brusco e deselegante mas tremendamente eficaz. Esteve envolvido em várias companhias de guerreiros e até alguns raids. Afinal, nunca teve problemas em ser um criminoso. No entanto, com o passar do tempo começou a desprezar a companhia desse tipo que achava fracas e passou a trabalhar sozinho como mercenário.

Foi nessa altura que conheceu Pivlic ou, como ele lhe chama, Pibic. O imp estava a precisar de alguém forte para servir de guarda-costas e por vezes "parte-costas" e Skaar foi feito de encomenda para esse tipo de serviços. As coisas corriam bem até uma altura em que Pivlic, numa das muitas trafulhices, colocou o Skaar a combater como gladiador na sua arena. Pivlic precisava de alguém para ser esmagado pelo seu mais recente campeão - um Minotauro enorme chamado Gorn. Apesar de ter protestado, Skaar acabou por ser forçado a combater. Para piorar as coisas, tiraram-lhe o machado e ele foi obrigado a lutar de espada e escudo. Foi um massacre e Skaar teve sorte em sobreviver. Desde esse dia apercebeu-se que para Pivlic ele é lixo para descartar a qualquer altura. Por isso, Skaar anda constantemente à procura duma maneira abandonar Pivlic. Mas até agora, ainda não surgiu nada...

5 Seleszeni, 9013

Fomos retirados do nosso estado por um goblin que nos disse que nós tínhamos jurado não falar do sucedido a ninguém. Ele próprio parecia não saber do que se tratava. Apenas estava lá para nos informar que não podíamos falar sobre o que estava jurado a ninguém que estivesse fora do grupo. Avisou-nos que o Firemind estava com fome e que devia-mos sair dali o mais rápido possível. E assim fizemos.

Á saída resolvi passar pela liga dos Wo'Jeks, pois ainda tinha de informar a Scarlet Osnarra sobre o que se tinha passado, sobre o artefacto, que o perigo não estava eminente.

Para minha surpresa o agente que me recebeu informou-me que a agente Scarlet Osnarra estava morta há já duas semanas. Tentei saber mais, mas mais não me era permitido saber. Achei que não deveria forçar a informação de um outro agente. Este poderia ficar com a ideia errada sobre mim, até porque muitos da liga dos Wo'Jeks não me vêem com bons olhos, dada a minha profissão.

Saímos da sede de Boros decididos a comer em algum lado pois já há dois dias que não sentíamos qualquer coisa entre os dentes. De caminho o Rakanishu afastou-se de nós para ir falar com um outro goblin cujas feições não consegui identificar. Pouco depois do Rakanishu se juntar a nós ouvimos uns gritos de pessoas em pánico vindos de um beco ali perto, corremos para o local em auxilio das pessoas. Vimos um goblin empunhando um punhal assassinando brutalmente todas as pessoas que estavam nas suas proximidades. Atacamos o goblin na tentativa de o aguentar até que os agentes de Boros chegassem para tomarem conta da ocorrência.

Tombado o goblin os chegaram dois agentes de Boros que nos agradeceram a ajuda. O Leynad reconheceu um deles e tentou saber mais alguma coisa sobre a morte da Scarlet. Ele descobriu que a Scarlet tinha sido assassinada há duas semanas em Gnat Alley. Como o crime ocorrera há já duas semanas acei que não haveria necessidade de correr ao local em busca de provas, pois por esta altura quaisquer pista sobre o assassinato já estariam encobertas e seriam muito difíceis de encontrar.

Fomos almoçar e depois fomos cada um para o nosso canto para descansar. Pois o meu corpo estava fatigado, dado que não dormia uma boa noite há dois dias.

28 de março de 2009

4 Seleszeni, 9013

Quando acordei de madrugada, já não estava na mina, mas sim algures no meio do Husk. Comigo estavam o Leynad, a Sakura, o vedalken e o goblin que não atirou a bomba. Mais tarde soube que o vedalken se chamava Mifrim Ayzul e que o goblin se chamava Rakanishu.

Poucos minutos depois de nos levantar-mos fomos emboscados por uns goblins. Eles pareceram concentrar-se mais no Rakanishu do que em nós. Mas todos nós partimos em sua defesa, pelo menos eu fui compelido a tal por forças que de momento não compreendo.

Derrotados os goblins juntamo-nos para tentar perceber o que se havia passado na mina. O Mifrim perguntou se tínhamos visto um silhana em mau estado na mina. O Rakanishu apenas revelou que queria a "coisa brilhante".

Algum tempo depois o Mifrim recebeu um chamamento de uma entidade á qual ele apenas se referiu por "O Grande Firemind, Niv-Mizzet", o ser mais inteligente em toda a Ravnica. Ele ordenára a Mifrim que nos leva-se a sua presença, pois ele tinha mais informação para nos dar sobre o sucedido.

Movidos pela curiosidade sobre o artefacto, a luz e como fomos misteriosamente teleportados para metros de distância da nossa posição inicial, acompanhamos o Mifrim até á sede dos Izzet onde fomos levados até um enorme salão onde lá estava um imponente dragão, o Niv-Mizzet. Niv-Mizzet disse-nos que o artefacto em questão era O artefacto que mantinha o Guildpact. E como esse artefacto havia sido destruido nós os cinco contínhamos dentro de nós a magia que mantinha o Guildpact.

Disse-nos também que a reunião entre os líderes das guildas marcada para o mês seguinte teria de ser adiada de urgência para o dia seguinte. E que até lá teriamos de permanecer em estáse. E com um gesto gentil assim nos colocou.

3 Seleszeni, 9013

Estava eu no meu escritório ao final da tarde a ler o Old Rav Herald, quando de repente bate a porta uma humana ruiva que se apresentou como Scarlet Osnarra da liga dos Wo'Jeks. Pelo signet que apresentava junto da capa não tive razões para desconfiar.

Ela falou-me de um artefacto que continha o poder de ampliar as magias. Um simples feitiço de fogo de brincar poderia ser usado para queimar um distrito inteiro. Disse-me que havia rumores que esse artefacto tinha sido encontrado pelos prospectores de Utvara.

Mandou-me procurar mais informações visto que a liga dos Wo'Jeks estava sobre carregada com outras investigações. Pelo que me pagou 50 zibs de avanço.

Enquanto me preparava para sair para a cidade outro humano bate a porta. Este era Leynad, um tipo bem parecido. Este falou-me de de um artefacto que teria o poder de curar qualquer doença. Pensei logo que poderia ser o mesmo artefacto que a Scarlet me mandou investigar.

Tratados os pagamentos saímos para em direcção á Order of the Stars para pedir a Sakura para nos acompanhar visto que as qualidades dela poderiam ser-nos úteis.

Cada um de nós alugou um Dromad e partimos para Utvara. Parámos num inn para recolher mais informações. Falámos com um minótauro que nos indicaram saber de algo. O minotauro parecia estranhamente abalado. Parece que algúem lhe arrancou a informação a força. Com a ajuda das palavras certas e um copo de ale, lá consegui convencer o homem a nos dar as informações que tinha. Ele indicou-nos que os prospectores de umas minas que ficavam a noroeste daquele local encontraram uma artefacto fora do normal. Fomos para lá imediatamente.

Assim que chegamos ás minas, deparámo-nos com uma descomunal chacina de goblins á entrada. Após ponderar seriamente sobre se haveríamos de entrar ou não. Após alguns minutos de reflecção lá acabámos por descer.

No fundo avistamos duas sombras a combater. Decidimos ir até lá e tentar perceber o que se passava. Assim que chegamos lá vimos dois goblins a combater. Mais tarde apareceu um vedalken vindo de outra esquina da mina. Subitamente um dos goblins saca de uma bomba de pirobomba e proferindo em toda a sua raiva "Se o artefacto não pode ser meu, então ninguém o pode ter!!" atirou a bomba para cima do artefacto. Uma luz branca cegou-me.

25 de março de 2009

Luís

O sucesso de Ravnica trouxe mais um jogador para a nossa mesa...

O Luís já é um veterano de jogos de roleplay, ele joga qualquer estilo sem problema, embora não seja grande adepto da magia. No entanto ele é um excelente roleplayer e vai ser sem duvida uma optima adição a party.

 - Personagem -

Skaar

Male Half-Ogre - Guildless

Concept: Barbarian

Source of Power: Melee

21 de março de 2009

O Artefacto !!!!!

O Inicio de uma Tarefa de grande importância:

Recebi informação para ir até a Liga Izzet para cumprir as minhas funções como Courrier.
Quando lá cheguei foi me delegado o orçamento do Imp's Heaven que tinha de ser entregue rapidamente, sem demoras preparei me para uma viagem de um dia até lá. Durante o caminho deparei-me com um bando de raiders. Constituído por, um Centauro, dois goblins, um deles com dois Boars treinados. Rapidamente após ter sido atacado por uma flecha desmontei do meu alugado Dromad e enfrentei os 5 com vontade de ver algum sangue derramado pois tinha que rapidamente entregar o orçamento.
Alguns Spells foram lançados e alguns cortes com a minha Gladius fiz, derrubando facilmente os Boars mas sempre com uma chuva de flechas a caírem sobre mim, lançadas pelo centauro.
Já com algumas feridas Queimei o ultimo dos goblins e dirigi-me para o centauro que já caminhava na minha diracção. Este foi o mais divertido de matar pois já eu ja sofria de algumas feridas graves e com pouco poder mental para "castar" mais spells o derrubei com um ultimo golpe da minha gladius. Após me apoderar do que eles tinham voltei ao meu caminho.
Quando cheguei a Utvara, dirigi-me para o Imp's Heaven para entregar o orçamento ao senhor Pivlic que depois gentilmente se ofereceu para me curar os cortes mais graves, devido a minha rápida e eficiente entrega. Pedindo-me como retribuição que passa-se por aqui daqui a uma semana para lhe fazer servir como segurança durante uns dias no seu Inn.
Como ainda tinha algum tempo resolvi voltar para a Liga. No caminho aparece-me um Silhana pela frente e sangrar... estava tão mal tratado que no seu ultimo suspiro disse: "O artefacto... o artefacto do Guild Pact ..."
Rapidamente revistei o corpo vendo que nada tinha, e arrancando um pouco da sua roupa como prova o seu corpo escondi e segui o meu caminho. Quando cheguei a Liga fui chamado a presença do grandioso Niv-Mizzet, The Firemind, que me encarregou de investigar o que se passava pois a segurança de Ravnica estava comprometida, desloquei-me depois para o local onde tinha deixado o Silhana e lá encontrei um portal que atravessei para aparecer numa mina em que estavam os elemetos com quem.... agora me faço acompanhar.
Nessa nina estavam também alguns goblins. Um deles proferiu em raiva "Se eu não me é premitido possuir o artefacto ninguêm poderá", lançando sobre o artefacto uma bola de piromana que fez com que todos nossos se teleportassem para o exterior onde acabamos por matar os goblins que lá se econtravam pois algo me impeliu a defende-los..
Depois de todo isto conversamos um pouco e eu recebi o Calling do poderoso Niv-Mizzet para que leva-se até Ele os meus 4 novos "amigos". Quando lá chegamos tivemos de esperar para sermos recebidos pelo grande Firemind que nos encarregou de descobrirmos mais sobre esta estranha trama para destruir o Guild Pact. E assim começou a minha importante tarefa de descobrir como pensam os inimigos do Guild Pact destrui-lo, agindo como Líder deste grupo para evitar a sua destruição .

PS: Deixar que Rakanishu continue a pensar ser ele o líder... assim poderei gerir melhor as coisas.

19 de março de 2009

Mais um ponto de vista

Bem, parece que a ideia de um jogador escrever sobre as aventuras do grupo no ponto de vista do seu personagem pegou! Por mim quantos mais melhor, o Jorge também vai contribuir para o blog com uns insights de Mifrim. Eu gosto de ver os jogadores a fazer este tipo de coisas, pois demonstra um certo respeito pelo imenso trabalho que os DMs tem em fazer de Ravnica um RPG de PNP e não um diablo-like hack & slash... Obrigado pessoal, e não se esqueçam de ir postando.

10 de março de 2009

Delegar Responsabilidades

Bem, afinal quem vai narrar os acontecimentos vai ser o Tiago, mas do ponto de vista do personagem dele. Assim evita que o DM revele informação que os jogadores não tenham apanhado.

Se outros jogadores quiserem fazer o mesmo não há problema, quantos mais melhor...

6 de março de 2009

Welcome to Ravnica

Já começou! Terças e Quintas das 21h às 00h vamos dar vida à Cidade das Guildas.

Na primeira sessão os jogadores ultrapassaram as minhas expectativas. Estavam in character, encaixaram todos na história, e conseguimos sair de lá com uma party a sério. Eu não estava mesmo habituado a isso.

Na segunda sessão entraram todos a dormir, mas depois lá foram espevitando. Quando estiver com mais paciência, eu vou ver se narro os acontecimentos do grupo.

Background Mhifrim Ayzul

Mhifrim é um Vedalken, ele comçou a usar magia pouco depois da 
morte de seu pai apesar de ele já ter alguns conehcimentes sobre
 ela. Pois o seu pai, Ory também tinha alguns conecimentos e era 
normal usar magia para brincar com o Mhifrim, de modo a distrai-lo do  
facto de que nunca teve mãe e nunca soube o que lhe acontecera. 
Mhifrim, num fatidico dia, seguiu seu pai até a uma casa onde alguns minutos 
após seu pai ter entrado ele o acompanhou e também entrou. Viu
 então seu pai no chão com graves queimaduras, ele já estava morto 
não havia nada que Mhifrim podia fazer. Então Mhifrim levantou a
 cabeça para perceber onde tava e viu um Half-deamon com chamas 
nas mãos, os seus olhares cruzaram-se e o Half-deamon saiu 
calmamente pela porta. Mhifrim foi depois encontrado por Alise 
que o levou para o Jok Turz Orphanage, lá foi educado, apesar de
 ser conhecido como um destruidor e sempre a pegar partidas a toda
 a gente. Durante na sua adolescencia juntamente com Loyt, também Vedalken, Killter and Merky, ambos Devkarins e Dewltar um jovem Loxodon, criaram um grupo chamado “Mental Apocalypse”. Este grupo procurava destruir tudo que 
conseguisem com qualquer esquema ou plano que eles lhe lembraçem.
 “Mental Apocalypse” foi extinto após Killter atingir a maturidade.
Pouco depois Mhifrim foi recrutado pelos Izzet onde continuou a sua aprendizagem da magia e se tornou um Courier.